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Sled, crash test e mais: quais os testes que a indústria faz para garantir a segurança dos carros?

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Ao longo dos anos, a indústria automobilística não tem medido esforços para tornar os automóveis cada vez mais seguros para ocupantes e também para os pedestres. A introdução de airbags e o refinamento na fabricação de um carro, tornando-os mais resistentes, foram algumas das medidas que colaboraram para a diminuição de vítimas em acidentes.

Assim, os motoristas hoje têm muito mais certeza de que, ao pesquisarem por Kicks seminovos ou outros modelos, por exemplo, eles terão um veículo seguro em sua garagem. Mas quais são os testes feitos pela indústria que garantem essa qualidade? Conheça mais detalhes sobre os principais deles abaixo.

Crash test

Trata-se do tipo de teste mais famoso durante a verificação de segurança de um veículo. O teste de colisão é realizado para averiguar e aprimorar a segurança e a proteção dos ocupantes de um veículo.

O procedimento utiliza diferentes tipos de barreira e velocidades, com o objetivo de simular colisões de diversos tipos, observando como se dão as reações. As montadoras devem incluir análise do impacto frontal, lateral e lateral contra poste, com velocidades que variam entre 29 km/h e 64 km/h.

Já a avaliação da segurança infantil é feita a partir da avaliação do comportamento dinâmico das “cadeirinhas de criança”, checando a qualidade desse sistema. Isso ocorre durante os testes de impacto frontal e lateral, sendo que também é verificada a facilidade para a instalação desses dispositivos. 


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Sled test

Também conhecido como “trenó”, o sled test é realizado para avaliar as consequências de um acidente para os ocupantes do automóvel, mas sem precisar utilizá-lo. Essa avaliação é feita com tecnologia de alta precisão. Ele é considerado uma simulação física do impactando, correspondendo a uma etapa intermediária entre as simulações virtuais feitas em computador e o crash test.

O trenó consegue simular quaisquer tipos de impacto e desaceleração resultantes de um acidente, mas de forma mais econômica e rápida do que acontece com o crash test. Assim, é possível averiguar colisões dianteira, traseira e lateral. O sled test também permite avaliar componentes internos do veículo, como airbags, cintos de segurança, bancos, painel de instrumentos e coluna de direção.

Proteção a pedestres

Um dos testes mais recentes desenvolvidos por montadoras como a Volkswagen é voltado para o desenvolvimento de tecnologias de proteção aos pedestres em casos de atropelamento. Essa metodologia foi desenvolvida a partir de testes feitos pelos engenheiros com a função de monitorar e avaliar quais as influências de um veículo sobre o pedestre.

Se necessário, a equipe de desenvolvimento do carro redesenha componentes dos veículos, como colunas, para-choques, para-brisas e capô, para que eles fiquem mais adequados. O objetivo é mitigar as lesões corporais causadas pelo impacto no pedestre, protegendo mais a sua integridade e também a da estrutura do veículo.

Em um primeiro momento, esses testes ocorrem em simulações em realidade virtual. Em seguida, são feitos experimentos utilizando máquinas e sensores modernos, que simulam diferentes partes do corpo humano.

São três tipos de impactos analisados. O impacto na perna, realizado com velocidade de 40 km/h, simula as lesões da parte superior e inferior da perna contra diversos pontos da parte frontal do veículo. Já o impacto da pélvis consiste de um simulador da parte pélvica que é arremessado contra a parte frontal do veículo em uma velocidade que varia entre 20 e 30 km/h, checando o nível de lesões ao qual o corpo está sendo submetido.

Por fim, há o teste de impacto na cabeça. Ele é feito com um dispositivo que representa a cabeça de uma pessoa adulta e outro que representa a de uma criança. O objetivo dessa etapa é averiguar qual o nível de desaceleração que a cabeça estará exposta em caso de colisão com o capô ou para-brisas do veículo. A velocidade dos carros nos testes variam entre 35 e 40 km/h.

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