Nunca o segmento de reparos e pequenos consertos domésticos estiveram tão em alta. E uma das causas desse crescimento pode ser apontada nos números do desemprego que, de acordo com dados do IBGE, atingem cerca 12,6 milhões de brasileiros.
Só em São Paulo (no estado) os números indicam um crescimento entre 20 e 23% de indivíduos que passaram a atuar no segmento de pequenos consertos e reparos domésticos, totalizando cerca de 186 mil novos profissionais – todos eles devidamente cadastrados como MEI.
São profissionais nas áreas de hidráulica, elétrica, jardinagem, eletrônica, alvenaria, construção civil, entre outros segmentos para os quais esses “maridos de aluguéis” surgem como a salvação para milhares de homens e mulheres solteiros ou que não possuem a menor habilidade com pequenos reparos.
No Brasil essa profissão ganhou o sugestivo apelido de “Faz Tudo”. São aqueles profissionais muitas vezes com décadas de experiência requisitados para realizar os mais diversos tipos de reparos residenciais.
Eles trocam a resistência de chuveiros elétricos, fazem a manutenção de ar-condicionados, limpam canteiros e jardins, instalam prateleiras, entre outras pequenas funções que só mesmo os profissionais podem executar.
Como trabalhar no segmento de pequenos reparos
Os mais experimentados no assunto são categóricos: nada melhor do que uma boa divulgação para garantir um “lugar ao sol” nesse singular e original segmento de pequenos reparos e consertos domésticos.
Perfis no facebook, linkedin, instagram, cartões-de-visitas, entre outras ferramentas semelhantes, são o pontapé inicial para que se possa estabelecer-se em um segmento que já começa a tornar-se disputado.
No entanto é preciso investir; um investimento mínimo, é verdade, mas o suficiente para que se possa oferecer um serviço de qualidade e que espalhe a reputação do profissional como um rastilho de pólvora – como faz, aliás, o tão eficiente e indispensável “boca a boca”.
O investimento inicial de um profissional que já possua qualificação para atuar nos segmentos citados acima gira em torno de R$3.000,00. Esse é o valor necessário para a compra de serras, furadeiras, martelos, alicates, equipamentos de proteção individual, etc.
E é com esse valor que você irá garantir também o pagamento do encargo mensal em torno de R$ 54,00 que são cobrados de quem opta por profissionalizar-se como MEI (Microempreendedor Individual).
Ferramentas adquiridas, formalização garantida, agora é só disponibilizar o máximo possível de contatos, como email, whatsapp, telefones, entre outras formas de divulgação de serviços de reparos domésticos.
E, se tudo ocorrer bem, é possível garantir uma boa renda mensal em torno de R$2.000,00 ou R$3.000,00 após 1 ano de dedicação, bons serviços prestados e fidelização de clientes – os fatores primordiais para o estabelecimento na função.
A importância da formalização de um pequeno negócio
Muitos se dizem surpresos ao descobrir que é possível formalizar-se como um Microempreendedor Individual mesmo trabalhando por conta própria, de porta em porta, sem um espaço físico – apenas com disposição e prazer em oferecer um bom serviço.
Com apenas uma taxa mensal, que varia entre R$52,00 e R$54,00, um verdadeiro exército de profissionais agora atua como uma comunidade de verdadeiros Microempreendedores!
Eles realizam serviços de pequenos reparos domésticos em domicílio com a garantia de que terão vários direitos garantidos por lei, como aposentadoria, auxílio-doença, licença maternidade, entre inúmeros outros benefícios.
Portanto, todo e qualquer profissional que queira finalmente sair das estatísticas cruéis do desemprego agora também podem contribuir com os devidos encargos para a manutenção do Estado.
Enquanto desempenham as funções que mais amam, dentro de um segmento que tem as suas peculiaridades e especificidades.
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