Por Patrick Negri
Viver longe da tecnologia e de todos os benefícios que ela proporciona é praticamente uma missão impossível nos dias atuais. A tendência é que cada vez mais o mundo seja impactado pela transformação digital, e essa é uma característica que afeta também a chamada indústria 4.0.
A cada ano, é possível perceber que a inovação introduz no mercado novas ferramentas que possibilitam melhoria e agilidade nas atividades nos departamentos que, integrados, alcançam excelentes resultados.
Os processos de cobrança da atualidade, por exemplo, ganharam um novo formato, com maior controle e eficiência, favorecendo o relacionamento com o cliente. Neste post, vamos traçar um paralelo entre a indústria 4.0 e a gestão da inadimplência na atualidade!
O que é Indústria 4.0 e como ela funciona?
Quais as principais mudanças trazidas pelo avanço da tecnologia para a indústria?
Quais são os benefícios da Indústria 4.0?
Quais as mudanças no processo de cobrança nas empresas com a Indústria 4.0?
Como acompanhar essa tendência no departamento financeiro?
O que é Indústria 4.0 e como ela funciona?
Você, certamente, já ouviu falar sobre internet das coisas, Big Data, Blockchain, Inteligência Artificial, cloud e tantos outros termos que até bem pouco tempo faziam parte do enredo dos filmes futuristas de Hollywood.
Quem não se lembra do menino-robô criado e programado para amar que emocionou o mundo na superprodução A.I. — Inteligência Artificial, de Steven Spielberg? Em 2001, quando o filme foi lançado, o mundo já vislumbrava as mudanças propostas pela tecnologia, mas ainda não vivenciava as interferências como agora.
A indústria 4.0, advinda da Quarta Revolução Industrial, se consolida em pleno século 21 como aquela que reúne tecnologia, manufatura, pessoas e automação em um mesmo cenário para oferecer ao mercado consumidor uma experiência de compra e utilização cada vez mais agradável.
Como surgiu a indústria 4.0?
Antes de compreender o que a indústria 4.0 está realizando no mundo, precisamos conhecer sua origem e todas as etapas da evolução. Passamos por três formatos anteriores até chegar ao modernismo e ao automatismo do momento.
Primeira Revolução
Um período de atividade braçal e orgânico, marcado pela sobrecarga — esse foi o ambiente encontrado pela primeira revolução industrial ao substituir o extenuante trabalho humano pelo uso de máquinas.
As fábricas passaram a explorar a mão de obra humana com um rigor moderado, o que culminou no aumento da produtividade e resultou em aperfeiçoamento das máquinas para gerar melhoras no faturamento.
Segunda Revolução
A produção aumentou e também as exigências para que todos os profissionais se especializassem para operar as máquinas que, a essa altura, já estavam mais modernas e preparadas para a criação das famosas linhas de montagem cadeias produtivas.
Terceira Revolução
Alguns recursos tecnológicos passaram a ser utilizados em atividades com foco nos sistemas de automação e na independência dos processos. O trabalho humano já ocupava o lugar de comando de e operacionalização de máquinas sem, contudo, haver ainda uma soberania tecnológica.
Durante a terceira revolução, os computadores e celulares passaram a fazer parte da vida das pessoas e proporcionar momentos importantes como a transmissão de mensagens e a possibilidade de falar com um ente querido que estivesse a quilômetros de distância.
Quarta revolução
Diante desse cenário, era impossível que houvesse um retrocesso ou perda de conquistas históricas no ambiente de trabalho. A indústria começou, então, a utilizar os recursos tecnológicos a favor da produção e introduziu ao máximo a automação nos processos de gestão para auxiliar na tomada de decisão.
Quais as principais mudanças trazidas pelo avanço da tecnologia para a indústria?
Um mundo de oportunidades! Embora esteja tudo muito mais acelerado e conectado, é esse o sentimento que a instauração da indústria 4.0 provoca, pois a conexão entre os quatro continentes favoreceu a globalização e a modernidade.
Depois que a tecnologia mostrou ao mundo a infinidade de recursos para atender aos mais diversos segmentos, gerando emprego e renda, as mudanças foram aceitas com maior segurança.
As empresas de comércio online são hoje beneficiadas por ferramentas de automação de processos que dão suporte às vendas e ao controle de pagamentos e recebimentos, além do gerenciamento por meio de relatórios parametrizados.
Quais são os benefícios da Indústria 4.0?
Para o consumidor online
Transparência, agilidade, segurança nas transações, comodidade e uma gama de ofertas disponíveis para escolha, de acordo com as expectativas e as preferências de atendimento oferecidas no site das lojas.
Para as empresas
Possibilidade de inovação, automação e integração dos processos, redução do risco de erros, controle financeiro, redução da inadimplência, cobrança registrada, aplicação e análise de métricas de gestão.
Quais as mudanças no processo de cobrança nas empresas com a Indústria 4.0?
Se em um passado não muito distante as infinitas ligações telefônicas eram o recurso disponível para efetuar a cobrança de clientes inadimplentes, com a filosofia da indústria 4.0 e a automação de pagamentos, as cobranças passaram a ter uma sequência automática.
Amparada pelas políticas de gestão de cobrança, a empresa pode se valer de muitos recursos para não ferir demasiadamente a relação com o cliente e, ao mesmo tempo, imprimir seriedade na abordagem para não correr o risco do prejuízo e da perda permanente do cliente.
Com um sistema de automação — tão difundido na era da indústria 4.0 — alguns serviços são estrategicamente incorporados no processo de vendas ao cliente facilitando o pagamento, mas já pensando na possibilidade da inadimplência e nos meios de cobrança a empregar. Confira-os a seguir.
checkout transparente: ao finalizar a compra, o cliente deve ter a frente um procedimento simples e rápido para não desistir e avançar na compra;
- boleto registrado: a emissão dos boletos registrados otimiza o processamento de compensação e liberação rápida do produto adquirido;
- flexibilidade de parcelamento: um bom parcelamento facilita o pagamento do consumidor e consequentemente a inadimplência;
- cartão de crédito: o pagamento cartão de crédito pode ser considerado sinônimo de receita garantida. Disponibilizar ao cliente o aceite de diversas bandeiras aumenta as chances de venda e diminui o tempo gasto com burocracias;
- multas e juros: cálculo automático de juros e multas após a data de vencimento. Essa ação pré-programada evita um desgaste na relação com o cliente pela exclusão ou redução dos valores correspondentes a atrasos;
- alerta de vencimento: programar o sistema para lembrar ao cliente sobre o vencimento de uma fatura pode ser uma boa estratégia colaborativa para que ele efetue o pagamento em dia e evite cobranças além do valor original.
Como acompanhar essa tendência no departamento financeiro?
O maior termômetro da sua empresa será o comportamento de compras do consumidor no ambiente online da loja. O volume de vendas, o tempo de compras e a forma de pagamento escolhida pelo cliente ajudam a traçar um perfil de compras e por consequência, de pagamentos.
Um cliente satisfeito tende a comprar com frequência de um mesmo fornecedor e cumprir com todos os compromissos de pagamento. À medida que houver evolução no relacionamento, será fácil perceber as melhorias a serem realizadas no sistema de gestão financeira.
Por fim, é fundamental reavaliar periodicamente o posicionamento no mercado e realizar pesquisas para ratificar o público-alvo além de buscar por ferramentas modernas que coloquem sua empresa em vantagem competitiva e fortaleça a marca no mercado.
Se você achou que este texto auxiliou no entendimento do que é a indústria 4.0 e de como esse novo conceito interfere nos processos de automação financeira e na gestão de cobrança, aproveite a visita e assine a nossa newsletter para garantir que nossas atualizações sejam encaminhadas para a sua caixa de entrada!
Patrick Negri
Patrick Negri é empreendedor, desenvolvedor, hustler e CEO da iugu, primeira plataforma online para automação financeira do Brasil. Se dedicou exclusivamente ao empreendedorismo e mudou-se para São Paulo onde, de forma muito rápida, cresceu profissionalmente e inaugurou a startup iugu em 2012 ao lado do amigo Marcelo Sequeira.
Sabe que eu nunca tinha pensado nisto desta forma? Muito bom!
Ficamos felizes por ter te dado uma nova perspectiva. Muito obrigado pelo comentário :)