PNL e a Hipnose têm sido usadas por estudantes, profissionais e atletas de alto rendimento, pessoas de todas as idades com problemas sociais e familiares e pessoas que sofrem com doenças e transtornos mentais como depressão, ansiedade e síndrome do pânico. Mas, como saber qual técnica é a mais adequada para cada caso?

Os últimos anos têm se mostrado cada vez mais difíceis quando o assunto é manter o equilíbrio e a saúde física e mental.

O estresse do dia a dia, somado às inseguranças impostas por um momento de pandemia e às alterações na vida social e familiar podem fazer com que muitas pessoas sintam-se perdidas e desorientadas.

Felizmente, existem técnicas como a PNL e a Hipnose, capazes de levar alívio e organização mental para que pessoas dos mais variados perfis e estilos de vida possam extrair o melhor de suas existências e realidades.

A princípio, tanto a Hipnose quanto a PNL (Programação Neurolinguística) são técnicas que auxiliam no autoconhecimento e funcionam como formas de aumentar o desempenho físico e mental e prestam auxílio para soluções de problemas de ordem pessoal, familiar e profissional. Além disso, ambas auxiliam na superação de traumas e obstáculos internos. 

Tanto uma quanto a outra ajudam o indivíduo a conhecer, identificar e se necessário, alterar padrões linguísticos e de pensamento para desenvolver comportamentos e tomar decisões mais eficientes, obtendo melhor aproveitamento das possibilidades que surgem ao longo da vida.

Hipnose

A palavra hipnose tem origem grega. Vem de “hipnus”, que significa sono.

Inicialmente, acreditava-se que o processo de hipnotizar envolvia o sono induzido, mas com o passar dos anos, o aperfeiçoamento das técnicas e o avanço das pesquisas, foi possível compreender que não é disso que se trata. 

A hipnose envolve a condução da mente há um estado especial, onde há um aumento da atenção focada e uma redução da consciência periférica do paciente, de forma que seja possível se comunicar com o inconsciente.

Nos tempos modernos, um dos maiores problemas que conduzem um paciente a uma sessão de hipnose é a busca pela superação de traumas, fobias, vícios e compulsões.

Com as técnicas apropriadas, a hipnose pode auxiliar o paciente a ressignificar suas experiências ou impressões traumáticas, inclusive quando ele não tem nem ideia do que causou seu trauma ou fobia.

Há situações em que pessoas adultas solucionam traumas desenvolvidos quando eram bebês e nem ao menos têm lembrança do que houve. Ainda é possível encontrar relatos sobre situações traumáticas no período intrauterino que marcam o indivíduo por toda a vida, sem que ele ao menos saiba o motivo das suas angústias ou dificuldades.

Ao contrário do que se pode imaginar, a hipnose não é uma ação relacionada à religiosidade ou espiritualidade, embora não haja nenhum conflito entre nenhuma dessas práticas.

Como prática terapêutica e cientificamente estudada, tem entre seus pesquisadores James Braid, Sigmund Freud, Dave Elman e o psiquiatra Milton Erickson.

A hipnose é uma prática médica regulamentada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) desde 1999 e também é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP), de Odontologia, Fisioterapia e Terapia Ocupacional.

Em diversos estudos, a hipnose comprovou sua eficiência em tratamentos para doenças mentais e psicossomáticas como ansiedade, depressão, síndrome do pânico, estresse, obesidade, tabagismo, insônia, amnésia e dores crônicas.

Além da possibilidade de realizar um acompanhamento com um hipnoterapeuta presencialmente, é possível realizar sessões de hipnose online e até mesmo auto-hipnose, sendo que cada indivíduo reage de uma forma a cada tipo de sessão.

O número de sessões necessárias tem relação direta com a profundidade das questões internas a serem solucionadas pelo indivíduo e pela sua capacidade de “entrega” à hipnose.

Há pessoas com maior resistência a processos hipnóticos e pessoas que são hipnotizáveis com mais facilidade.

Aos que conseguem se entregar à hipnose, os benefícios são incontáveis visto que o inconsciente humano é responsável por 95% da tomada de decisões e solucionar seus conflitos pode conduzir a uma vivência muito mais positiva.

Programação Neurolinguística (PNL) 

Enquanto a hipnose se concentra em realizar a comunicação e tratamento da parte inconsciente do ser, a PNL aborda os conflitos por outra via: a mente consciente.

A Programação Neurolinguística, técnica inovadora e muito mais jovem do que a hipnose, criada e desenvolvida por Richard Bandler e John Grinder, na Califórnia, Estados Unidos, na década de 1970, procura localizar na mente do indivíduo, preconceitos profundamente arraigados, generalizações, limitações, pensamentos e lembranças que influenciam seus comportamentos e decisões ao longo da vida.

Trata-se da análise da estrutura da experiência subjetiva do ser humano, buscando compreender e modificar crenças e pensamentos limitantes, barreiras psicológicas ou emocionais e possibilitando que o indivíduo escreva uma página nova, sem um prefácio pessimista ou negativo escrito sobre si mesmo ou sobre o que está ao seu redor.

Importa esclarecer que nem a Hipnose nem a Programação Neurolinguística mudam o indivíduo.  As alterações que são obtidas nos processos de hipnose e PNL são sobre as representações, crenças e comportamentos desenvolvidos pela pessoa ao longo de sua vida, ou seja, criam-se caminhos mentais para que ela compreenda, perdoe, aceite, se liberte, se compreenda e se desenvolva mental e emocionalmente, mas tudo isso não a obriga a mudar. A decisão do que fazer com as novas informações e desenvolvimentos internos, continua sendo uma liberdade autônoma e individual.

Conclusão

Tanto a hipnose quanto a PNL podem auxiliar as pessoas em diversos momentos das suas vidas, sendo que é perfeitamente unir as duas técnicas e trabalhar, simultaneamente, a cura e o desenvolvimento do inconsciente e o impulsionamento e a libertação do consciente.

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About the Author: Lucas Souza

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Formado em Jornalismo pela Universidade Paulista. Decidiu cursar jornalismo porque sempre gostou de ler e impactar as pessoas com suas palavras. É Assessor de Imprensa e criador de conteúdo na Plataforma Soluções Industriais. Apaixonado pela escrita, compartilhar conhecimento e por futebol.

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