Já ouviu falar de gestão da produção industrial? Basicamente, ela refere-se ao processo de planejamento, coordenação e controle das atividades envolvidas na produção de bens em uma indústria. 

Seu objetivo é garantir que cada etapa de fabricação funcione da melhor forma possível, a fim de melhorar a qualidade dos produtos, reduzir desperdícios, aumentar a eficiência operacional e maximizar a produtividade.

Com o avanço da tecnologia, esse gerenciamento tem se transformado significativamente. Novas ferramentas e inovações surgiram e foram implementadas para revolucionar o cotidiano fabril e empresarial. 

Neste conteúdo, exploraremos alguns recursos que facilitam o monitoramento de toda a cadeia produtiva em tempo real, bem como agilizam processos e melhoram a tomada de decisões. Confira!

 

gestão da produção industrial

Armazenamento em nuvem

Pense em um profissional de comunicação que está desenvolvendo um e-book chamado “O que é produção industrial: um guia do básico ao avançado”. Por ser um conteúdo longo, provavelmente ele não irá terminar em um dia.

Salvar o material desenvolvido em apenas uma máquina é um grande risco, afinal, nunca se sabe quando ela irá quebrar ou se a pessoa não poderá estar no local para acessá-la.

O armazenamento em nuvem contorna esse problema físico, uma vez que todos os arquivos podem ser acessados de qualquer lugar e a qualquer momento, desde que haja uma conexão com a internet.

Além disso, ele oferece a vantagem de manter backups automáticos dos documentos, o que reduz significativamente o risco de perda de dados.

Outro ponto positivo dessa tecnologia é a facilidade de compartilhar arquivos com colegas ou colaboradores, garantindo que todos tenham acesso às versões mais recentes do material.

Para concluir, muitos serviços de armazenamento em nuvem oferecem recursos avançados de segurança, como criptografia e autenticação de dois fatores, que ajudam a proteger as informações contra acessos não autorizados. 

Gestão da produção industrial

Internet das Coisas (IoT)

A Internet das Coisas (IoT) é uma das principais aliadas da gestão da produção industrial. Resumidamente, ela refere-se à interconexão da internet com objetos físicos para coletar, transmitir e receber dados. 

Essa tecnologia permite que máquinas, equipamentos e aparelhos se comuniquem de forma autônoma, o que proporciona um fluxo contínuo de informações valiosas.

Para isso, é necessário equipá-los com sensores e softwares que permitem a troca de informações e que possam ser monitorados e controlados remotamente. 

Os principais benefícios da IoT na produção industrial incluem:

  • Acompanhamento em tempo real: a IoT permite a visualização instantânea do desempenho de equipamentos e processos, o que possibilita a tomada de decisões informadas e rápidas;
  • Prevenção de falhas: com o monitoramento contínuo, é possível identificar sinais de desgaste ou problemas antes que se tornem críticos, reduzindo o tempo de inatividade;
  • Ajustes automáticos: a capacidade de ajustar configurações automaticamente com base em dados recebidos contribui para manter a padronização, eficiência e qualidade da produção; 
  • Otimização de processos: a análise de dados coletados ajuda a identificar ineficiências e áreas de melhoria, a fim de melhorar continuamente os processos produtivos;
  • Redução de custos: com a manutenção preditiva e a otimização dos processos, é possível reduzir custos operacionais e evitar despesas inesperadas com reparos emergenciais;
  • Melhoria na segurança: o monitoramento contínuo pode detectar condições perigosas e permitir ações preventivas, contribuindo para um ambiente de trabalho mais seguro.

Na indústria, é possível integrar a Internet das Coisas (IoT) em tornos CNC, centros de usinagem, máquinas de injeção plástica, esteiras transportadoras, prensas hidráulicas, impressoras 3D, entre outros.

Inteligência artificial

Inteligência artificial (IA) e Machine Learning na produção industrial

É impossível falar sobre as novas tecnologias e não citar a inteligência artificial (IA) e o Machine Learning, que estão trazendo avanços significativos na automação e na análise de dados de diversos setores. 

Não por acaso, esses recursos têm revolucionado a maneira como os processos industriais são geridos, otimizados e monitorados. 

A IA é capaz de simular processos cognitivos humanos, como reconhecimento de padrões, tomada de decisões e aprendizado adaptativo. 

Isso permite que sistemas automatizados realizem tarefas complexas, como a previsão de manutenção de equipamentos, a otimização de cadeias de suprimento e a personalização de produtos. 

Com o Machine Learning, esses sistemas podem melhorar continuamente seu desempenho com base em novos dados e experiências, tornando-se cada vez mais precisos e eficazes ao longo do tempo. 

Vale mencionar que essa combinação também é excelente para desenvolver chatbots capazes de interagir com os clientes de maneira eficiente e personalizada, o que melhora o atendimento e reduz a necessidade de intervenção humana direta. 

Chatbots baseados em IA podem entender e responder a consultas em linguagem natural, aprender com cada interação para fornecer respostas mais precisas e adaptar-se a novas situações, o que resulta em uma experiência de usuário aprimorada.

Automação e robótica avançadas

Automação e robótica avançadas

A automação e a robótica avançadas têm sido pilares fundamentais na transformação da gestão da produção industrial

Essas tecnologias permitem a realização de tarefas repetitivas e complexas com precisão e eficiência, a fim de reduzir a necessidade de intervenção humana e, consequentemente, minimizar erros.

Basicamente, os robôs industriais modernos são capazes de executar várias funções, desde a montagem e soldagem até o controle de qualidade e embalagem. 

Para isso, eles são equipados com sensores e algoritmos avançados, que possibilitam adaptar as operações em tempo real para atender às demandas da produção.

Além disso, a integração de sistemas automatizados nas linhas de produção possibilita a sincronização de diferentes etapas do processo, melhorando a coordenação e a eficiência geral. 

Outro ponto importante é o aumento da segurança no ambiente de trabalho. Com a automação, tarefas perigosas ou que exigem esforço físico intenso são realizadas por máquinas, o que reduz o risco de acidentes com operadores.

Big Data e análise de dados

Big Data e análise de dados e seu impacto na produção industrial

Big Data refere-se ao conjunto de tecnologias, práticas e ferramentas usadas para coletar, armazenar, processar e analisar grandes volumes de dados que são gerados a uma velocidade alta e em formatos variados. 

Essas informações podem ser estruturadas, semi-estruturadas ou não estruturadas, e são originadas de diversas fontes, como redes sociais, sensores, ERP (planejamento de recursos empresariais), transações comerciais, dispositivos móveis e muito mais.

Os principais aspectos do Big Data incluem:

  • Volume: a quantidade de dados gerados e armazenados é imensa, exigindo tecnologias avançadas para armazenamento e processamento;
  • Velocidade: a velocidade com que novos dados são gerados e processados é alta. Isso inclui o fluxo contínuo de informações em tempo real;
  • Variedade: os registros vêm em vários formatos, incluindo texto, imagens, áudio, vídeos, etc., requerendo abordagens diversas para armazenamento e análise; 
  • Veracidade: refere-se à qualidade e confiabilidade dos dados. Com o grande volume de informações, é essencial garantir que elas sejam verídicas; 
  • Valor: a capacidade de transformar grandes volumes de dados em informações valiosas que podem orientar a tomada de decisões empresariais.

As tecnologias de Big Data incluem plataformas de processamento distribuído, como Hadoop e Spark, bancos de dados NoSQL, ferramentas de análise avançada e algoritmos de Machine Learning.

Essas tecnologias permitem que as organizações extraiam insights valiosos, melhorem operações, desenvolvam novos produtos e serviços, personalizem experiências de clientes, tomem decisões mais informadas, etc. 

Em um cenário de constante evolução, é indispensável que as indústrias invistam nas tecnologias mencionadas para alcançar novos patamares de produtividade e sustentabilidade.

Isso pode assegurar um avanço contínuo na competitividade e na capacidade de inovar, adaptando-se rapidamente às mudanças do mercado e às novas demandas dos consumidores.